O presidente dos EUA, Joe Biden, quer um corte de 18% no número de jatos F-35 que o Pentágono comprará no próximo ano, depois que o limite do Congresso sobre o tamanho do próximo orçamento de defesa obrigou o governo a encontrar economias, disseram duas fontes familiarizadas com a situação. O pedido do Pentágono para o caça furtivo da Lockheed Martin (LMT.N) cairá para menos de 70, abaixo do pedido esperado de 83, com uma queda estimada de US$ 1,6 bilhão nos gastos com jatos. A queda nas encomendas do F-35 pode impactar a grande empresa de defesa, que obtém cerca de um quarto de sua receita com o programa de jatos. A demanda internacional pelos jatos, que custam algo entre US$ 80 milhões e cerca de US$ 120 milhões cada, dependendo do tipo, continua forte. O orçamento geral de defesa e segurança nacional de Biden deverá ser de 895 mil milhões de dólares, disseram as fontes, obrigando a cortes profundos numa vasta gama de programas, a atrasos nos programas existentes e a abrandar os esforços para construir stocks de armas esgotados pelas guerras na Ucrânia e em Israel. As negociações orçamentais entre o secretário da Defesa, Lloyd Austin, e o Gabinete de Gestão e Orçamento da Casa Branca foram em grande parte concluídas, mas o montante final pode mudar antes que o pedido de orçamento seja divulgado em 11 de março, acrescentaram as fontes. O controlador do Pentágono não quis comentar, e o escritório do Programa Conjunto, que administra o programa F-35, também não quis comentar. No ano passado, o Pentágono projetou que compraria 83 caças furtivos F-35 da Lockheed Martin por US$ 9,8 bilhões.
@ISIDEWITH3mos3MO
Deverá o governo dar prioridade às despesas com a defesa em detrimento de outras áreas, tendo em conta as actuais tensões globais?
@ISIDEWITH3mos3MO
Você acredita que cortar a encomenda do jato F-35 é um uso inteligente do dinheiro dos contribuintes ou um comprometimento da segurança nacional?